Montanhismo Paranaense – Quem fez e de quem pouco se fala...
Montanhismo Paranaense – Quem fez e de quem pouco se fala...
Sabemos que a história do Montanhismo Paranaense é recheada
de emoções e paixões alucinadas, daqueles que em determinado tempo no passado contribuíram
para sua evolução. Escaladores “anônimos” que se destacaram na sua época, as
vezes são esquecidos e tão pouco há registro dos seus feitos.
O retrato “Global” da escalada paranaense já foi comentado por alguns autores consagrados como Nelson Farofa, Vitamina, Chiquinho, Julio Fiori, entre outros, mas acho que cabe um tempero um pouco mais refinado se destacarmos também outros companheiros que certamente deram apoio à evolução do Montanhismo Paranaense, assim como fez o Nelson Farofa em seu livro As Montanhas do Marumby.
Por isso, daqui para frente pretendo falar sobre os amigos que participaram conosco da segunda fase do montanhismo no Paraná, tida como a “era da escalada livre e limpa”, me refiro ao final da década de 70 e anos 80.
Começo por uma visita ilustre que tive no Baitacão neste ultimo final de semana.
O retrato “Global” da escalada paranaense já foi comentado por alguns autores consagrados como Nelson Farofa, Vitamina, Chiquinho, Julio Fiori, entre outros, mas acho que cabe um tempero um pouco mais refinado se destacarmos também outros companheiros que certamente deram apoio à evolução do Montanhismo Paranaense, assim como fez o Nelson Farofa em seu livro As Montanhas do Marumby.
Por isso, daqui para frente pretendo falar sobre os amigos que participaram conosco da segunda fase do montanhismo no Paraná, tida como a “era da escalada livre e limpa”, me refiro ao final da década de 70 e anos 80.
Começo por uma visita ilustre que tive no Baitacão neste ultimo final de semana.
A
história desta pessoa começou junto com o Ronaldo Franzem Junior (NATIVO) em
meados de 84, nosso problema era calçado e já tínhamos experimentado de tudo,
Kichute sem travas, Kichute com alma de Fórmica, Kichute com palmilha de couro,
Kichute ressolado com pneu de caminhão, enfim todos os protótipos que o Kichute
nos permitia desenvolver, podemos dizer que aquele período foi a “era Kichute”.
Foi
pela obstinação deste homem, que começou junto com o NATIVO, a fabricar uma marca chamada VARAPE e com ela veio a inovação.
O Natisnake foi o primeiro tênis de
escalada genuinamente Brasileiro, destacando que os modelos eram em modelo
único, não havia pé direito ou esquerdo, serviam nos dois, definitivamente
adeus Kichute.
Tive o
prazer de fazer o transporte do primeiro lote de sapatilhas vendidas para o
estado do Rio de Janeiro, foi até engraçado porque eles estavam atrasados para
a entrega e viajamos para o Rio num Chevette velho que eu tinha, de madrugada, durante a
viagem toda ainda trabalhavam nisto dentro do carro mesmo, queriam entregar as
sapatilhas em ótimas condições e conseguiram.
De quem estou falando? Olha ele ai:
Milton Piffer
Escalador das antigas que criou a marca
SNAKE, hoje uma industria de porte fabrica botas e sapatilhas de escalada, mas
ele foi além porque ajudou muita gente que se destacou na evolução das
Escaladas em Rocha de Montanha como também deu grande apoio para a introdução
da Escalada Esportiva em nosso país.
Hoje,
passeia pelas montanhas junto sua esposa Janaina com quem teve dois filhos, provavelmente escaladores do futuro, assim como seu outro
descendente Marcos Piffer (Marquinhos) que sempre mandou bem na escalada esportiva.
Familia SNAKE e Montahista e Geólogo Gilson Bongiolo no BAITACÃO - 2013
Agradecemos sua visita no BAITACÃO e esperamos contar com sua presença em outras ocasiões.
JN
que legal esta postagem!
ResponderExcluirtem ainda a inesquecível fabrica da snake na Vicente Machado, e a Acampar, que tambem foi importante divulgadora do esporte
Sim Dedé e além daquelas MARCAS pioneiras ainda temos muitas pessoas. Com o tempo vamos falando delas e quem tiver fotos ou menção de pessoas que contribuiram com o Montanhismo e Voo Livre e nunca foram lembrados, mandem para o meu e-mail por favor.
ResponderExcluirAbraços,
Julio
Família firmeza !!!
ResponderExcluirBelo artigo Julinho
ResponderExcluirTenho uma das primeiras botas de caminhada do Snake, lá se vão quase 30 anos.
Qualidade de primeira, já viajou o mundo e a danada continua perfeita.
Arruda
E esse chevette aportou foi na minha casa, no Grajaú, de onde foi para os vários clubes do Rio de Janeiro... :-)
ResponderExcluirBoa memória Rodolpho, voce também em um "pé" nesta história toda!
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